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Fintech atrai pessoa física para emprestar a construtora

SÃO PAULO - A construtora Mitre Realty captou R$ 1 milhão para financiar o início das obras de um empreendimento na Vila Mariana, em São Paulo, por meio de uma plataforma de “peer-to-peer” (P2P), que conecta investidores pessoa física a empresários.

O modelo ainda é incomum no setor imobiliário. O começo da construção, etapa mais difícil para qualquer incorporadora, costuma ser financiado com recursos próprios. Os bancos, em geral, financiam 80% das obras, desde que já estejam iniciadas, e vão liberando o dinheiro aos poucos com base na medição do que está sendo construído.

“Sempre faltou dinheiro para o início de obra, mesmo para as grandes empresas do setor”, afirma Danilo Ribeiro, sócio- fundador da Expeer, plataforma de P2P voltada ao setor imobiliário.

Ribeiro já era sócio da Paramis Capital, gestora que faz colocações privadas de recursos para incorporadoras. Ele e outros sócios viram no P2P um nicho a ser explorado pelo setor, e decidiram fundar a Expeer.

A Mitre, que captou R$ 1 milhão em maio, está agora em processo de levantar mais R$ 2 milhões em uma segunda tranche. A operação toda tem prazo de três anos.

A parcela inicial foi a primeira operação fechada pela Expeer. O tíquete médio colocado pelos investidores foi de R$ 20 mil, com taxa prefixada de 13,2%.

Segundo Ribeiro, um comitê estratégico, que reúne executivos dos mercados imobiliário e financeiro, ajuda a selecionar os projetos para a plataforma. A fintech limita o valor que um investidor pode colocar em cada operação e a fatia patrimônio que pode aplicar na plataforma. É possível acompanhar o andamento das obras por meio do site.

Por Talita Moreira

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